O município de Água Fria está situado na microrregião de Feira de
Santana, na região de planejamento Nordeste do Estado da Bahia.Limita-se a leste
com o município de Inhambupe, a sudeste com Aramari, a sul com Ouriçangas e
Irará, a oeste com Santanópolis e Lamarão e ao norte com Biritinga e Sátiro
Dias. A área municipal de 710 km² está inserida na carta cartográfica
SC.24-Z-C-IV, até o momento não editada. Os limites
do município podem ser observados no Mapa do Sistema de Transportes do Estado da Bahia, escala 1:1.500.000 (DERBA, julho/2000). A sede municipal tem uma altitude de300 metros e coordenadas
geográficas 11°52’00” de latitude sul e 38°46’00” de longitude oeste. O acesso,
a partir de Salvador, é efetuado pelas rodovias pavimentadas BR-324, BR-116,
BA-504 e BA-084, num percurso total de 148 km .
do município podem ser observados no Mapa do Sistema de Transportes do Estado da Bahia, escala 1:1.500.000 (DERBA, julho/2000). A sede municipal tem uma altitude de
2.
Aspectos
históricos e culturais de Água Fria
2.1.
História de Água Fria
Água
Fria em poesia
Eu,
hoje estou aqui
Para
pronunciar
Que
o Município de Água Fria
Tem
história pra contar.
Em
meados do século XVI
Chegaram
aqui os padres jesuítas
Com
a finalidade
De catequizar
os silvícolas.
Construíram
uma igreja
E
criaram uma paróquia
Predomina
na cidade
A
religião Católica.
É
São João Batista
O
padroeiro da cidade
Comemorado
em festa junina
Com
muita felicidade.
A
festa mais tradicional
É a
de São Sebastião
Que recebe
muita gente
De
toda a região.
Esse
tradicionalismo
Originou-se
em tempos remotos
Em
virtude de uma doença
Deixando
dezenas de mortos.
O
povo fez promessa
Para
São Sebastião
Acabar
com a doença
Com
a sua intercessão.
Se o
pedido fosse atendido
Para
tanto, o povo faria
Todos
os anos uma festa
Homenageando
este dia.
Como
o pedido foi atendido
A
promessa se cumpriu
E a
festa ainda é feita
Como
o povo decidiu.
Quanto
ao nome da cidade
É
porque aqui existia
Uma
pobre velhinha
Que
distribuía água bem fria.
O
lugar foi se desenvolvendo
Chegando
a seu momento de glória
Onde
surgiram várias coisas
Que
ficaram na história.
Tão
severa era a justiça
No
Fórum Civil e Criminal
O
povo era obrigado a pagar
Impostos
altíssimos a Portugal.
Na
luta pela Independência da Bahia
Água
Fria teve participação
Mas
não valeu a pena
Essa
sua dedicação.
Teve
uma grande decadência
Com
o seu desmembramento
Passou
mais de 130 anos
Em
total esquecimento.
Só
em 13 de Julho de 1962
Veio
haver felicidade
Restabelecendo
o Município
À
categoria de cidade.
Água
Fria atualmente
Desenvolve
sua cultura
Vive
da pecuária
E
também da agricultura.
Tem
um colégio eleitoral
Com
milhares de eleitores
E a
Câmara Municipal
É
composta por 11 vereadores.
O
Município de Água Fria
Está
em luta neste momento
Buscando
a prosperidade
E o
desenvolvimento.
2.2.
Cultura
de Água Fria
A Cultura caracteriza a sabedoria e riqueza de um povo. As
diferentes manifestações e expressões que os seres humanos trazem do longo de
sua história formam uma marca que identifica e a malha que costura o mapa da
expressividade cultural. Como conjunto de experiências humanas, adquiridas pelo
contato social acumuladas pelos sujeitos através dos tempos, a cultura
transforma-se na mais completa expressão de riqueza da história por representar
a identidade de um grupo social.
Cada povo é dotado de saberes e expressões que são transmitidos ao
longo dos tempos por diferentes grupos. As várias manifestações apresentadas
pelas gerações são reflexos da sabedoria popular construída de forma coletiva
para enriquecer e representar os diferentes grupos. Dessa maneira, a população
aguafriense apresenta um histórico cultural amarrado de teias e significados
tecidos por cada um como um acréscimo significativo a natureza. Essas teias estão
presentes nas festas populares, no artesanato, na culinária, na música, na
dança, no esporte, na religiosidade que, são fatos marcantes que compõem a
história de cada cidadão aguafriense.
O calendário festivo do município é bastante diversificado, tendo
ênfase na festa de São Sebastião, padroeiro da cidade, em 20 de janeiro, com
leilões, procissão e missa. Vale ressaltar a importância do Caju Fest, que
ocorre também no mês de janeiro, por ser um festejo que impulsiona de forma
significativa a economia local, principalmente a propagação do nome do
município no Estado da Bahia, em virtude de acolher nesse período um grande
número de visitantes de diversas regiões que vem participar de uma festa
prazerosa com várias atrações de importância no cenário artístico nacional,
além de enfatizar a importância da cultura do caju, na agricultura local. É
importante ressaltar, também, que essa festa que recebia o nome de Caju Fest, passou a chamar-se Água Fria Folia.
Todavia, as manifestações culturais de Água Fria, se estendem ao
longo do ano, como por exemplo, a festa de São José, co-padroeiro do município
em 19 de março que marca um momento de religiosidade e fé; há também a festa deemancipação
política de Água Fria, em 13 de julho com um movimento cultural que agrega as
diversas expressões e manifestações da cultura local.
Neste cenário cultural, ganham importância os festejos juninos,
pois o mesmo constitui-se um período de manifestações artísticas - culturais em
todas as comunidades aguafrienses, com várias apresentações de quadrilhas,
inclusive concursos, grupos de forró, comidas típicas, dentre outros.
A festa de 16 de agosto, em homenagem a São Roque, padroeiro de
Fazenda Nova, povoado de Água Fria é outro marcante no calendário cultural
municipal, atraindo visitantes de todas as regiões circunvizinhas, com várias
atrações musicais e a tradicional cavalgada, contando com um grande número de
cavaleiros e amazonas, culminando com a Missa do Vaqueiro, além dos festejos do
mês de setembro em homenagem a São Cosme e São Damião, com rezas, sambas e
distribuição de caruru em vários lares; o dia do Evangélico em 23 de setembro e
por fim,a festa de Nossa Senhora da Conceição, no povoado de Maracaiá, em 08 de
dezembro representando momentos da religiosidade e cultura dos munícipes.
As tradições culturais se mantêm ainda hoje por pessoas e grupos
que acreditam na cultura como força vital da comunidade, através de
manifestações como o samba de roda, bumba-meu-boi, chula, cantigas de roda,
capoeira e forró pé de serra.
A cada dia, o município vem tentando superar a carência existente
no que se refere a espaços culturais e de lazer. Dessa forma hoje a comunidade
aguafriense conta com uma quadra poliesportiva na sede do município e outra no
distrito de Pataíba que funcionam também como espaço para realização de eventos
sócios educacionais e culturais como palestras, shows, cursos, apresentações
dentre outros. O município ainda conta com um auditório que atende a toda
população em diversos eventos e uma biblioteca municipal.
Não podemos esquecer as práticas esportivas presentes em Água
Fria. O futebol é o esporte mais vivo com várias associações como ASPA, ADP,
ABEP, AGUAFRIENSE, dentre outras, as quais promovem torneios, campeonatos que
movimentam e alegram os finais de semana nas comunidades do município de Água
Fria. Além do futebol, o vôlei, o futsal; o basquete, maratonas e caminhadas
fazem parte das práticas esportivas presentes no município que são promovidas
pela população e enriquecem o dia a dia cultural do município de Água Fria.
A seguir veremos algumas
fotografias da cultura aguafriense:
Paróquia
São João batista Água Fria Bahia
Foi construída por índios
domesticados e escravos vindos da África nos porões dos navios negreiros no
inicio do século XVI, época em que também vieram colonos portugueses para
colonizar a nova terra. Terras onde hoje é o atual Município de Água Fria, eram
habitadas por índios tapuias, cuja aldeia foi encontrada por Padres da
Companhia de Jesus – Jesuítas – que, encantados com a fertilidade de suas
terras e abundância de água e densa floresta, aqui se instalaram em meados de
junho de 1562, razão pela qual, escolheram como Padroeiro São João Batista,
iniciaram a catequese dos índios e iniciaram também a construção da Igreja que
ainda hoje domina a paisagem e impressiona pela imponência.
Altar
São João Batista
Samba de Roda da
Fazenda Pau Ferro
Grupo do batuque 100%
Negro
Festa Popular
O caju Fest passou a ser Água Fria
Folia em 2013
A História de Santo Antônio: O Santo que foi Condenado
A História se deu emÁgua Fria e Queimadas
O processo, a prisão e
condenação de Santo Antônio das Queimadas pela justiça da época, é fato
histórico e verídico. Apesar disso não foi possível aos pesquisadores encontrar
elementos comprobatórios desse episódio, em virtude de não se saber do
paradeiro dos documentos formadores desse famoso processo condenatório. Há
controvérsias a respeito: uns dizem que o julgamento se deu na extinta comarca
de Água Fria; outros, que teria ocorrido em Cachoeira.
Muitas crônicas foram
escritas tratando deste assunto, mas todas elas baseadas em informações orais
colhidas secularmente. Em resumo dizem o seguinte: Isabel Maria Guedes de
Brito, abastada proprietária da Fazenda “As Queimadas”, tornou-se fervorosa
devota de Santo Antônio desde o dia em que Omã, pequena imagem de madeira de
apenas 45 centímetros de altura, apareceu debaixo de uma árvore que alguns
dizem ter sido uma quixabeira, no alto de uma colina que domina a paisagem de
um extenso trecho do Itapicuru. A imagem, recolhida com todo carinho,
desapareceu por três vezes do nicho da piedosa senhora para reaparecer sempre
no mesmo lugar onde fora encontrada. Nesse vai e vem, diz a lenda que por lá
passaram uns missionários Capuchinhos que, ao tomarem conhecimento do estranho
fato – tido e havido por milagre – aconselharam que no local exato do sagrado
acontecimento deveria ser construída uma igreja consagrada ao santo e que a
localidade, dali por diante, o teria como seu padroeiro e passaria a se chamar
Santo Antônio das Queimadas.
Assim foi feito. A igreja
foi construída e se tornou alvo de romarias e peregrinações dos sertanejos das
redondezas que faziam e pegaram promessas ao santo milagroso. Tudo corria às
mil maravilhas sob a proteção de Santo Antônio. Um povoado começava se formar à
margem direita do rio Itapicuru. Pouco a pouco, uma casinha hoje, outra amanhã
o lugarzinho ia crescendo com a devoção e se animando com o pouso e passagem de
vaqueiros e tropeiros que demandavam os sertões distantes de Jacobina e do São
Francisco. E foi indo assim até que um dia – cuja data ninguém sabe mais – um
crime de morte aconteceu e mudou por completo toda a face da história.
Numa noite de louvação a
Santo Antônio, um homem foi assassinado e o corpo encontrado no adro da igreja.
O crime fora atribuído a um escravo que havia fugido sem que jamais se soubesse
do seu paradeiro. Quando isso aconteceu, Santo Antônio já se achava na posse de
todos os bens que lhe foram legados por Isabel Maria Guedes de Brito. As
terras, o rebanho, os escravos, todo esse cabedal já pertencia ao Santo e eram
administrados pela Freguesia de Santana do Tucano, cuja jurisdição eclesiástica
a Capela de Santo Antônio das Queimadas estava subordinada.
Por uma drástica lei do
período colonial que então vigorava e que era muito respeitada naqueles
sertões, o senhor era responsável pelos delitos e danos causados por seus
escravos, caso estes não fossem entregues à ação da justiça. Por força desta
lei, Santo Antônio, que era o senhor, foi responsabilizado pelo crime cometido
pelo seu escravo foragido. Impossibilitado de apresentar o verdadeiro
criminoso, Santo Antônio foi preso e conduzido amarrado no lombo de um burro
para ser julgado em Água Fria, então sede de Comarca.
Não adiantaram os rogos,
as preces, as promessas, as procissões, as ameaças dos moradores de Queimadas
que tentaram reagir: nada puderam fazer contra os poderosos agentes da justiça.
Só lhes restaram as imprecações contra os duros homens da lei sobre os quais
haveriam de cair os castigos dos céus.
Santo Antônio venceu uma
distância de 160 quilômetros de estradas até ser encarcerado no quarto da forca
da cadeia de Água Fria, onde teria que aguardar julgamento.
O processo se arrastou por
muito tempo. O julgamento foi longo. Santo Antônio teve que responder a júri e,
para isto, a pequena imagem foi colocada no banco dos réus. Simbolicamente, ali
estava o insigne português.
De acordo com pesquisa
feita, sabe-se que a imagem participou pelo menos de duas audiências. Teve
defensor e duas testemunhas da apresentação da prisão foram ouvidas.
Proferida a sentença,
Santo Antônio foi condenado. Os seus bens sofreram confisco e foi levada a
hasta pública ao correr do martelo, tendo sido arrematante um ascendente do
coronel Francisco de Paula Araújo Brito, de Inhambupe. Santo Antonio foi
despojado de tudo que possuía não lhe restando um palmo de terra em todo o
município de Queimadas.
Muito tempo depois, uma
questão surgiu a propósito das terras confiscadas. O coronel Vicente Ferreira
da Silva negou-se a pagar os foros cobrados pelos herdeiros do arrematante, sob
a alegação de que as terras em causa pertenciam a Santo Antônio. Funcionaram
como advogados;, a favor de Santo Antônio, o Dr. Raul Alves e pela família
Brito, o Dr. Ponciano de Oliveira. O tribunal deu ganho de causa aos herdeiros,
tendo Santo Antônio perdido em definitivo as propriedades que fora possuidor.
Vicente Ferreira da Silva foi condenado a pagar as custas do processo, conforme
se poderá ver pelo teor de um documento existente no Instituto Geográfico e
Histórico da Bahia.
Água Fria pagou caro pelo
absurdo julgamento.
Uma estudiosa deste
assunto, Ana Lúcia, advogada, se propôs sem muito êxito, rever o processo a que
submeteram Santo Antônio. Diz que, logo em seguida à sentença, Água Fria que
era sede da comarca, perdeu a sua autonomia para Irará. O Juiz foi transferido
para Cachoeira. Os documentos e processo foram levados para Serrinha; mas, o
Santo Antônio, não se sabe por onde parou.
Diz Ana Lúcia, em
entrevista concedida ao “Jornal da Bahia” – Edição Espacial de 10/05/76 – “A
partir daí a cidade de Água Fria começou a morrer. Hoje o importante centro
comercial que foi outrora, não passa de ruínas, silêncio. Com menos de mil
habitantes, ruas vazias, a grande praça verde, a grande igreja de outrora, as
ruínas da cadeia antiga, vai desaparecendo aos poucos”.
Água Fria, castigada pelo
rigor da sua justiça, se tornou uma cidade morta. A maldição parece que lhe
atingiu em cheio. A reportagem do “Jornal da Bahia, que foi referida acima
assim a descreve nos dias subsequentes: “na praça de árvores enormes, verde do
capim, as casas são as mesmas daquele tempo, em que um crime cometido numa
noite fria do agreste, por um escravo, levaria um Santo dos mais venerados dos
sertões às barras de um tribunal. No largo, um prédio de cadeia velha, o
fantasma dos enforcados e o quarto escuro onde ficou o Santo ”e a testemunha
mais antiga dos acontecimentos”.
E complementa Ana Lúcia, a
pesquisadora que andou interessada pelo assunto. “Dos sertões ao porto de
Cachoeira iam os limites do município. A estrada real que ligava os sertões ao
grande Paraguaçu passava em sua grande extensão pelas terras de Água Fria, e
dali partia a produção para o reino. As riquezas e opulência do município eram
famosas. Na sua história cheia de atos de heroísmo, as lutas, as sentenças
rigorosas dos seus juízes ficariam ainda mais famosas, no dito popular. Justiça
de Água Fria designa, hoje, na região, qualquer tipo de absurdo e descalabro”.
Os espíritos
supersticiosos acreditem que paira sobre Queimadas a sombra de uma velha
maldição por causa da prisão de Santo Antônio, embora nem a localidade nem os
seus moradores tivessem a menor culpa pelo que aconteceu. Os mais crédulos
arrolam fatos e peripécias para comprovarem o anátema cruel que dizem marcar a
vida daquela comunidade sertaneja. E desfiam um verdadeiro rosário de
desventuras: as secas grandes que flagelaram o município, deixando em seu
rastro sinistro a fome e a miséria. Pelo menos duas delas são bem comentadas: a
de 60 e a de 32. Esta última foi um dos mais terríveis cataclismos que se
abateram naquelas paragens.
No rol das peripécias
vividas, citam a guerra de Canudos, da qual Queimadas participou como base de
operações. As famílias, na sua maioria, abandonaram as casas em busca de
lugares mais seguros. Houve epidemias na cidade. Se lá desembarcava batalhões
aguerridos com tambores, clarins e bandas de música, na viagem de ida para
Canudos, para lá voltavam os soldados derrotados, feridos, mutilados,
pestilentos, esfarrapados, o que gerava um ambiente de profundo desalento.
Os crentes na maldição
exemplificam-na ainda, como as enchentes de 1910 e 1911 que destruíram por
completo a então Vila Bela Vista de Santo Antônio das Queimadas, não deixando
praticamente, pedra sobre pedra. Um verdadeiro dilúvio se abateu sobre a
localidade e em menos de 24 horas o Rio Itapicuru-açu tragou quase a totalidade
das casas existentes. A população de quase 2.500 habitantes ficou reduzida a
menos de mil. A sede do Termo foi, em consequência, provisoriamente transferida
para o arraial de Itiúba, em 06 de março de 1911.
Outros fatos são apontados:
a terrível epidemia de varíola de 1926 que vitimou muita gente, deixada ali
pelas tropas que se deslocavam em perseguição à Coluna Prestes. O assalto de
Lampião em 1929 e a chacina que este praticou com o seu bando, quando foram
barbaramente sacrificados sete soldados da Polícia Militar. E assim por diante,
vão desfiando exemplos para demonstrarem que a terra tem sido castigada através
dos tempos. E que as causas destes males e de outros menores foi à prisão e o
processo que a justiça da época moveu contra Santo Antonio.
E para se agravar mais
ainda a situação, a imagem original (a que surgiu milagrosamente em Queimadas)
e que posteriormente apareceu presa em Água Fria, a fim de responder a júri e
sentar nos banco dos réus, esta desapareceu por completo. Dela, ninguém mais
teve noticias. Para Queimadas não voltou jamais.
O que ficou, certamente,
foi o desolamento dos fiéis e a decadência de toda uma cidade. Hoje, podemos,
através da história, perceber como a justiça é vil e como o interesse dos
detentores do poder vem ao longo dos tempos utilizando-se das formas mais
atrozes e por vezes hilárias se não fossem trágicas, para se perpetuarem no
topo da pirâmide, onde a fé dos menos favorecidos – de conhecimento
principalmente – é o viés da manobra que ora seduz e que ora subjuga.
Sendo assim, resta-nos
salientar que a história vista sob a ética do passado, aliada à educação, deve
servir como instrumento de transformação, uma vez que juntas propiciam uma
possibilidade concreta de luta contra todas as formas de opressão e,
consequentemente de alienação de poder secularmente instituídos. A história
recente e a educação modificam, abrindo novas perspectivas para a efetiva
conscientização política do homem que, fazendo e se refazendo, vai construindo
outras realidades, onde a criticidade e a participação laborem juntas para uma
sociedade menos excludente e mais cidadã.
Referencias:
BAHIA, Secretaria Municipal de Educação e Cultura. Plano Municipal
de Educação de Água Fria.
MARQUES, Nonato. Santo Antônio das
Queimadas. 1984 Edição Comemorativa do 1º centenário de criação do município de
Queimadas, Bahia.
POSSO AFIRMAR ÁGUAFRIA É DE JESUS......É TUDO DELE.
ResponderExcluirTem uma foto que é minha rs rs
ResponderExcluirTem muitos fatos a se revelar que foram apagados com o tempo sem direito a registrar .A História teria amplitude se as fontes e alguns outros vestígios fossem cultivados aqui e acolá .Lugar de profundos desfechos a perpetuar e narrar.
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